terça-feira, 7 de abril de 2015

Aromoterapia

Aromoterapia é a arte e a ciência de curar através do aroma. Esta palavra foi introduzida no início do século XX por um químico francês, Reneé Maurice Gatefossé, e deriva das palavras gregas aroma (que significa “odor agradável”) e therapeia (que significa “cura”). Apesar de esta palavra ser relativamente recente, as raízes desta terapêutica vêm desde a antiguidade, sendo a aromoterapia uma das técnicas mais antigas da história de práticas de cura.
Trata-se de um método natural usado no tratamento e na prevenção de doenças. Consiste na aplicação de óleos essenciais extraídos de plantas, ervas, flores, folhas e raízes que, penetrando na pele ou inalados, alcançam o sangue e a circulação linfática. São assim conduzidos aos órgãos, actuando na correcção de problemas psicoemocionais e desequilíbrios energéticos do indivíduo.
Os óleos essenciais podem ser usados de diversas formas. Em vaporizadores, que usam o calor da vela ou lâmpada para vaporizar as essências para o ambiente; massagens, que permitem a absorção directa dos óleos para a pele, o que acontece também quando estes óleos se encontram em cremes; compressas que são bastante eficazes no alívio de dores, inchaços e inflamações; sprays, que são ideais para combater as dores, desinfectar e perfumar o ambiente e ainda o banho, para relaxar, estimular e perfumar a água.
Estes óleos exercem uma influência subtil na mente e no corpo, melhorando o funcionamento do corpo e o estado de espírito; favorecendo a regeneração, a vitalidade e o bem-estar; diminuindo as preocupações, angústias e stresse e proporcionado o bem-estar e a qualidade de toda a saúde. Para além de todos estes benefícios, os óleos essenciais possuem ainda propriedades desintoxicantes, drenantes e cicatrizantes. No entanto, os óleos essenciais podem tornar-se numa agressão significativa, caso seja usado um óleo carregado com químicos e pesticidas, levando assim a toxicidade ao nível celular. Por esta razão, apenas utilizando óleo proveniente de cultivo biológico, se pode garantir uma acção verdadeiramente terapêutica.
Após muitos estudos, ficou concluído que o efeito dos aromas essenciais no sistema nervoso central age de maneira distinta, de acordo com a personalidade e o temperamento de cada pessoa, sendo cada caso um caso.
Concluindo, as propriedades da aromoterapia, aliadas à ausência de contra-indicações (quando os óleos são usados correctamente), fazem deste método um excelente complemento de tratamentos naturais de doenças.




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